segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Dolorosa Cena

Enfim entro em casa. Agradecendo ... Agradecendo a Deus entrar em casa e , até aqui está tudo como deixei.Mas, estamos numa cidade já muito perigosa. Algo me abalou muito. Nunca tinha visto algo como aquilo. Não consigo esquecer. Muito feio. Percebi uma aglomeração e não queria olhar.Imaginei alguém caído no chão, morto, Não queria ver. Mas, ninguém tinha morrido ainda.Era um homem sem camisa, um homem de pele escura, estava deitado no chão e não parecia reagir. O policial mantinha as botas no seu rosto e em sua cabeça, quase que totalmente raspada.Então eu senti uma grande angústia; uma vontade de gritar, pedir socorro, o que era aquilo? Um homem, já manietado e sofrendo mais maltratos.Para quê? Comecei a falar de longe com algumas pessoas próximas a mim. Aquelas pessoas que assistiam tudo com sacolas cheias e embrulhos,começaram a demonstrar que estavam de acordo com tudo aquilo, Aquele homem era um bandido tinha de ser assim mesmo. Lá estavam todos ao redor. que cena estarrecedora.Resolvi fugir dali.Senti muito medo e raiva. Medo da predisposição das pessoas para o ódio e a violência e raiva da falha nossa : a falta de consciência. Mesmo que aquele homem fosse reincidente, tudo que estavam fazendo com ele era muito desumano e não iria servir para intimidá-lo. aumentaria sua brutalidade.Se, de verdade ele era bruto.
Imagem de produto.mercadolivre.com.br

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