segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Papi.

No normal papi era sempre muito bem humorado. Quando bebia muito mais. Brincava muito e, as muitas vezes passava dos limites.Custei a entendê-lo como um homem carente....carente em diversos aspectos; um sofredor. Quando ele bebia, o nome mais doce era o meu. Chamava-me sem motivo somente por chamar.Era seu hábito de bêbado. Bibiana,  cadê Bibiana? Ô minha filha vem cá.Bibiana teu pai está a te chamar...Eu enquanto menina ia. Diga painho, o que é? Painho erguia seu olhar ébrio, e não sabia  o que dizer.Ah! Tá bom vou brincar e lá me ia eu pros coqueiros, correr , brincar. Esquecer que meu pai amava a bebida.Como ele ficava odiável quando bebia e por que me chamava.Coitado.Mas, aborrecia. Todo bêbado aborrece. Papai adormecia  embalado pelo álcool, as vezes nem comia, dormia assim onde deitasse com roupa e tudo. Mas, nunca dormiu na rua.
Collet Zolah.

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