O peixe chegava, estava fresco, nunca congelado. Se fosse um animal
terrestre poderíamos dizer que ainda estava quente. D. Elda o
esquartejava sem piedade, postas grandes. Risos. Todos os temperos,
bastante limão, o vinagre,allho, muita cebola sob e sobre, rodelas
caprichosas de tomate, azeite de oliva, azeide de dendê e lá estava
tudo pronto, em um tacho raso para aquecer o máximo para cozinhar. Fogo
vermelho, crepitante, o cheiro logo subia, impregnando o ar, aumentando
o desejo, o vinho branco e maravilhosamente seco, pedia..comer,
comer..;logo estava pronto para ser degustado.Que sonho de sabor. Só
D.Elda mesmo; com sua moqueca capixaba. Mas, um detalhe amargo: ninguém
queria nem pensar que aquele peixe nadava no mar...
Maria.
Imagem de google.
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