Eu nasci em Salvador mesmo, enquanto meu avô ainda era vivo, na casa de minha avó, em um arrabalde, na lateral de um vale raso, em forma de ferradura, que na época, já era a remanescência da roça de minha tia avó, irmã de vovó; Alice Pereira e logo se tornou um loteamento, tendo como rua principal um trecho bem longo da Rua Freitas Henrique de cima.Mas, na verdade tia Alice nunca fora dona. Ela era posseira. Todos aqueles trrenos pertenciam e eu acho que ainda pertencem a Sociedade Eunice Weaver. Quando o Sr.Augusto Maia passou a ser procurador de titia,indicado por seu filho Antonio Lourenço(o Tonoca), foi regularizar a documentação e se deparou com esta situação. E vovó começou a pagar mensalmente, a esta sociedade, uma taxa e não sei em que ficou.Era necessário que ela fizesse isto para receber a Escritura e documentos de posse....Algo muito complicado para mim naquele tempo. Os limites era a rua Freitas Henrique de cima, a roça do Sr. Dominguinhos Cajazeiras, a oeste, a Leste e sudeste as terras do Asilo São Cristovão dos Lázaros, Baixa de Quintas, as terras dos Freitas(a família de Acelino Freitas, Popó)..Hoje tá tudo cheio de casa por lá . Feio. Até mesmo o verde exuberante da roça de Dominguinhos, já subiu na fumaça. Tem uma igreja, cristã, enorme no lugar. A chácara de Zeca Leite, junto a Escola Parque, até pouco tempo, só tinha a casa, com sua varanda acolhedora, que ficava na rua Principal do bairro Caixa D' Agua, aqui em SSA. Morei em três casas neste bairro, dezoito anos na casa de vovó, com ela. Depois morei alguns meses em casa de titio e sua família, enquanto vovó estava em casa de papai, para um reforma breve no telhado da casa.Retornei com vovó para nossa casa. Titio mudara-se de casa e quando vovó adoeceu e depois que ela morreu morei em nessa outra casa dele, para concluir o nível médio.Gosto de lembrar de minhas iniciais.
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