Estive em situações em que as pessoas gritavam e corriam de um lado para outro, em gritos. Estavam em pânico. Estavam em grande desespero. Despertei com aquilo.Uma voz causava tudo e havia batidas fortes de ferro com ferro.Então eu perguntei: O que está acontecendo aqui? Responderam de uma vez só: há alguém quebrando o portão de ferro lá no fundo. Liguem para a polícia! As portas de lá de baixo estão fechadas? Vamos colocar mais coisas nas portas e ficar junto aguardando. Com o tempo, o silêncio total, a escuridão. Depois as sirenes. Policiais armados verificando tudo. Luzes foram acesas. Muitas viaturas na rua de baixo, para prevenir uma fuga. Faróis azuis e vermelhos, iluminavam o chão de pedras na noite escura. Quantos eram? Nada foi visto, nada foi encontrado. Esperei o dia clarear, para ir lá no fundo, verificar o portão. O dia claro. Portão intacto. O que tinha mesmo acontecido? Dias depois, uma moradora de perto estava falando sobre um louco, que estava com uma barra de ferro, na mão, marretando o marcador do estacionamento do condomínio, na noite coincidente e a polícia foi chamada. Entenderam? O pânico é ludibriante. Lamentável. Mas, algumas pessoas têm a doença do pânico.
Graça Nunes.
Imagem de google.com; psicólogos.https://www.psicologo.com.br/panico-medo-e-fobia-psicologo/
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