Naquela casa, qualquer pessoa que chegava era acolhido. Um balaio com pão e manteiga sobre tampa virada da panela de água quente no fogão de lenha que não apagava e, com o fogo não atiçado , mantinha- se aquecido até quando amanhecia. O bule com um café adoçado com melaço de cana, aquecido. Próximo ao calor do fogo. Tudo cheirava a cravo. A canela. A folha de louro queimando no fogo. Algo de envolvimento. Um atmosfera doce e comovente sob uma lâmpada amarela e cândida que iluminava a sala, a única daquela casa, que era tão grande quanto o carinho que tínhamos com a dona dela.. A cidade aí da existe acasa não. A dona não poderia ficar para semente. Ninguém fica.
Graça Nunes.
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