O bairro onde nasci não sai de minhas lembranças assíduas. Da última vez que fui lá, teve uma reunião na casa de D. Franca Santos, a batista, fervorosa. Ingrata que sou, não tirei mais tempo para voltar lá e rever meus antigos vizinhos, personagens de muita histórias. Amigos de alegrias e de dores. Como disse, na última visita que fiz , foi uma festa. A família é de fé Batista da Igreja Filadelfia da Caixa D'água. Chegou Evinha, uma amiga da cidade de Caetité. Velha conhecida nossa. A irmã de Íris.....Evinha recitou a poesia Vergel de Flores , na qual se louva todas as flores.Algumas, citadas no texto do poema, são desconhecidas para mim. Não sei se é de autoria de Evinha. Preciso reencontrá-la para saber onde ela conheceu tanta flor assim....Mas, Evinha é mesmo deCaetité, uma artista. Ilustre Evinha, para mim. Senti-me honrada. Na mesma tarde comemos e bebemos em casa de Franca Bispo. Muito bom ser bem querida, ser bem recebida, ser amada.....Evinha inesquecível.Sempre bem arrumada, aos domingos ia para a igreja. Suas irmãs se casaram.Ela não. Demorou para casar. Por fim, casou-se com um rapaz excepcional.............
In Eu, Maria. Dezembro de 1993.
Graça Nunes.
Obs: neste texto os nomes foram trocados por questão de privacidade.
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