Depois que criei Ethel
conferi-lhe qualidades especiais e
virtudes. Fiz-lhe uma roupinha azul, minha cor preferida, que lhe caiu muito
bem;sainha casaco e blusinha branca/azul por dentro.Branquinha e de cabelos
negros, com o rosto sem vaidade. Seu rosto resignado e cheio de
contentamento e sua pouca estatura
deu-lhe a condição de agregada, entre
seus irmãos. Ethel sempre cuidado e contida em si mesma,
via todas as coisas das outras bonecas de sua natureza e da efusiante beleza e
elegância das Barbies e os bebês rosados, os gêmeos apaches a boneca melancia
que agora eu esqueço o nome e o coelhinho rosa. Mas, jamais ousava dizer nada;
só sorrir de forma suave e amistosa.
Ethel dividia um loft com seus irmãos/primos
Francisco, Fernanda e Hermínia e sua prima Joana Rosa. Onde sua caminha
figurava sempre arrumadinha. A caminha de Ethel. Ethelvina também estudava e
foi solicitar um emprego na loja de Indirah, onde se tornou funcionária
exemplar, a queridinha das freguesas.Vendia bolsas sapatos, vestidos , saias ,
blusas ,casacos opinando positivamente na escolha tornou-se a minha preferida,
entre as tantas bonecas de pano que eu fizera. Depois coloquei-a em um saco
qualquer e nunca mais a vi preciso achá-la para conversamos sobre os tempos. Espero
que ela esteja intacta.Grande
amiga.
Maria das Graças Pereira
Nunes Oliveira.
Foto de Graça Nunes
Foto de Graça Nunes |
Achei Ethel e ela estava intacta.Grande amiga.Risos.
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