Alguns algodoeiros viviam por aqui, quando eu cheguei, .....Eu os amava.Eram ainda crianças e foram crescendo.Mas, as pessoas não podem ver uma árvore, um arbusto que começam cogitar o fim e não descansam.O algodoeiro da entrada, um que ficava sombranceiro a escada, floriu. Aquelas flores delicadas e exóticas amarelo pálidas brilhavam e chamavam atenção.Sempre alguém queria saber: Que planta é esta? Algodoeiro! Flor linda! Posso tirar.....Os algodoeiros frutificaram e ai começou a corrida pelos frutos pelas folhas!!!!Ai!!!! Um portão grosseiro foi instalado na entrada...acalmou. Mas, os outros floriram e os olhos cobiçosos pousaram em suas flores lindas e as cercas não eram impedimento. Resolvi relaxar....Afinal eu não os havia plantado. Nasceram aqui...passarinhos devem ter trazido o algodão para fazer o ninho e jogaram a semente para a terra.Solo bom , germinou.... Com o tempo, começamos a colher o algodão. Agradecendo aos céus aquilo tudo. Como a natureza é meiga.Eu e Zélia, minha ajudante naquela época colhemos tudo. O algodão não passara por melhorias, nem higienização. Não poderia servir para curativos ou algo de cuidado. Zélia usava para remover esmalte de suas unhas. Eu os deixava em frasco...passaram-se dias e chegou a época das chuvas fortes. Os algodoeiros são arbustos frágeis.....Nunca mais houve algodoeiros por aqui. O algodão guardado, ficou vencido e foi parar em uma fogueira. Maria das Graças Pereira Nunes.
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