As
vezes relembro pessoas que não me me conheceram.Figuras publicadas em
jornais, revistas.Aquelas pessoas que o mundo passa a conhecer. Elas me
aparecem a partir de imagens que fazem um elo, como por exemplo, o vídeo
de um pavão albino/branco, publicado a pouco tempo aqui nesta página
coletiva, por uma amiga do Face, lembrou-me Clóvis Bornay, que puxou
Evandro de Castro Lima.Mas, a primeira imagem foi a de Clóvis Bornay,
com seu jeito cuidadoso, leve, glamouroso e picante.Leve
muito leve.Ele pertence ao tempo da beleza do Carnaval no Brasil.O
Carnaval carioca.. A arte é o grande conhecimento dele.A arte
carnavalesca.Sabia se mostrar.Ele era sublime na sua arte, cuja base era
a beleza e o esplendor.Naqueles tempos tinha-se o que ver nas
revistas, geralmente depois do período carnavalesco.Clóvis era lúdico.Um
príncipe solto no Carnaval do Rio de Janeiro. Divertia-me muito vê-lo
com suas indumentárias nas revistas “Manchete” “O Cruzeiro” fotos
coloridas, no jornais em preto e branco. Fantasias caras e laboriosas,
preparadas com antecedência. Desfilava todo ano em escolas de samba e
sempre ganhava prêmios de beleza por suas criações no Baile de Fantasia
que antecedia o Carnaval carioca.Ele Evandro de Castro Lima e Mauro
Rosas eram figuras estonteantes do Carnaval carioca. Haviam outros. Mas,
estes se destacavam., no Salão de Baile de Carnaval. O que levava ao
pavãoneamento não sei e não quero me preocupar com isto agora. Quero
somente lembrar dele, que foi uma marca registrada na História do
Carnaval Brasileiro. Ele não era só carnavalesco. Museólogo, servidor
público, no Museu Histórico Nacional e brincalhão.Viveu 89 anos. Tinha
um olhar de criança. Muita bondade. Clóvis Bornay faleceu em 09 de
outubro de 2005.
Isso é tudo por hoje
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