domingo, 21 de dezembro de 2014

Continho 1.




Bolas.
Era Natal. Senhora e as crianças estavam em grandes expectativas. O que fazer? Os convidados para a ceia, a comida, a roupa, a arrumação da casa. Atarefada corria de um canto para outro no sobrado. Ajeita ali, enfeita aqui.A arvore de Natal.!!
-Senhorinha! Gritou Senhora autoritária para sua filha mais velha.
Senhorinha apressa em atender, sempre submissa a sua mãe.
-Sim mamãe, o que é?
- Precisamos dar um jeito nesta árvore. Ajeite-a. Está sem ar natalino. Onde estão as bolas de plástico que comprei ? Ache-as e coloque-as na árvore. Senhorinha virou-se pra o corredor e chamou por Cleonice. Perguntou-lhe pelas tais bolas. Onde teria botado.Cleonice ficou matutando.”Vou procurar, Senhorinha...” .
”Cleo ache-as logo porque a árvore precisa delas”

Ai! A festa de confraternização se tornara labuta árdua, dureza, para Ceonice que além de cozinhar, lavar passar, limpar decorar ainda tinha que dar conta de bolas. Afinal, que bolas plásticas seriam estas.Francamente ela não tinha noção. Do que se tratava. Não podia ser a bola de Totó.Era muito grande para botar na árvore.Bolas de árvore de Natal de plástico? No seu tempo a bola era de quebrar não era de plástico. Atordoada, correu para a cozinha.O almoço estava quase pronto, por um triz não queimou.Tentou se acalmar.Primeiro preparar o almoço, colocar a mesa para o almoço.Depois, procurar  as tais  bolas.. “Ome quá.” Pensou. Assim que aquela casa comemorava o Natal. Arre!!!

Para Cleonice, a árvore era invenção. Para ela bastavam as orações, o presépio, a casa limpinha, a calma; era católica: a Missa do Galo.  Mas, que diabo! As pessoas se afetavam tanto por causa de uma arvore de mentira, coberta de algodão... Meu Deus...

As crianças loquases correram para a área do fundo. Estavam felizes e não se preocupavam com nada. Já haviam mandado e-mails para Papai Noel. Nada preocupar. Ele receberia certamente. Conversavam entre si sobre isto.

Cleonice finalizava a tarefa de fazer um almoço cheiroso, que provocava ânsia de comer e pensava onde estariam as tais bolas de plástico para a “árvore” de Natal, tão importante para o Natal daquela casa. Era a tradição daquela família.

Maria das Graças.
Dez/2014

sábado, 20 de dezembro de 2014

Estou achando muito lindo este outro presépio.É mexicano.Olhem só Maria e José estão com o chapéu característico e o bebê está deitadinho conforme o costume tradicional de mexicanos.Uma gracinha.Todo de cerâmica.Tem burricos. Um amor. A imagem foi coletada do google.(risos).
Graça
google.com 
Um presépio.Gosto disto.Muito mais dos pequeninos.Uma obra de arte.Tem gente que passa dias preparando um só.Constrói uma Belém da Palestina em miniatura.Para mim o pós parto de Maria já é suficiente. Hoje, a maioria da pessoas entende basicamente o que representa a montagem.Mas poucos sabem que muitos presépios representam várias histórias relacionadas em tempos diferentes. Este presépio, a seguir, tem lhamas, é peruano.O menino Jesus está como toda criança recém nascida do lugar.Culturalmente representado.As lhamas devem estar ruminando o tempo todo. São ruminantes(risos).Achei muito lindo
Graça
Imagem coletada do google.com




domingo, 7 de dezembro de 2014

Regina Casé, no esquenta veste um modelo inusitado.O amarelo predomina.Amarelo e preto.Por quê? Amarelo e preto lembra um antigo time   de futebol da Bahia: o Ipiranga . Este time não existe mais.Esta combinação pode querer transmitir glamour.Regina pretende fazer um esquenta  glamouroso.Mas, existe um time  de futebol, alemão o Dortmund. , o Borussia Dortmund é um time de futebol clássico, secular alemão, cujas cores são amarelo e preto.O referido time fará aniversário no dia 19 de dezembro, data em que , no ano 1909, os trabalhadores da siderurgia e das  minas,na localidade de Dortimund da Alemanha, se reuniram para formar este time . Estes operários sempre se reuniam para beber a Borussia, uma cerveja alemã, naquele lugar em um bar.......Acrescentaram Borussia ao nome do time.Uma iniciativa lúdica que frutificou......Mas, Regina fala agora de Carmem Miranda.....Entendi,entendi; agora. A bela Juliana Paes e seus lindos bonecos alegra ainda mais o Esquenta. Amarelo é a cor de banana madura.O amarelo é uma das cores deste país.Regina está vestida de banana.Ela é a própria Chiquita bacana!!!!!!
Muito bom, muito bom.bom,bom..............
Imagem do google.imagens
Graça.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Dezembro, último mês do ano. Certa expectativa. Muita aflição ara gastar dinheiro.Porque é Natal,uma festa muito linda com espírito de brincadeira e de criançada.Se não fosse o consumo enlouquecedor seria melhor ainda.As luzes, o vermelho, o dourado a alegria infantil e as comidas deliciosas.O que se comemora mesmo no Natal? Papai Noel? Brinquedo novo? Nascimento de Jesus? A família? A maternidade? O solstício de inverno no polo norte?  Saturnais romanas? O pinheiro coberto de neve?O boneco de neve? O que é mesmo?Natal como conhecemos reflete a cultura romana. O nosso Natal é bem ocidental e é vermelho da cor dos deuses.
Imagem coletada do google:natal em Paris.

domingo, 23 de novembro de 2014

"Sufragets" de Alberto Godoy.

Google.com


Já publiquei sobre ele antes. Mas, novamente, grande Alberto Godoy!!!Ele é cubano nascido em 1960, Havana.Suas obras remontam a Botero, pontinha das  graças de Remédios do Varo, um estilo muito parecido com  bem humorado de Diego Rivera. Alberto Godoy é uma mistura latina. O caráter de seu trabalho é multireferencialista.As pessoas marcam presença, são grande e são importantes.Massudas.. Os grandes críticos de Arte o caracterizam como artista multiculturalista Mais uma vez , Alberto Godoy para brindar o doce domingo.Uma tela de o referido pintor que denomino:Sufragets
Graça

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Monja, quando apareceu na casa da Senhora ,  era muito pequeno.A Senhora sem buscar ver certos detalhes tratou o filhote como gata.Deu-lhe o nome de Monja pelas peculiaridades deste tipo de animal.Deu-lhe carinho, comida, cama,passou a amar.Os dias se passaram e a movimentação de gatos e gatas na varanda da frente da casa da Senhora  ficou sensível.Era Monja e amigos.Com o tempo Monja repartia o pão com muita gente.A  Senhora, no começo não gostava da visitação e ralhava com o gato.Mas, depois, deixou para lá.Eram os amigos de Monja.Ele não podia ficar sozinho e além disto viera para ficar em sua casa. Gastos são boas companhias.Com o tempo Monja entendeu a situação da senhora e a senhora percebeu isto.Animal limpo, fazia suas necessidades na caixinha de areia, seu banheiro. Depois a caixinha foi retirada e ele fazia fora no matinho, onde deixa tudo cobertinho e escondidinho. Muito educado e limpo.Monja era sábio também.Por problemas de saúde a Senhora não permitia animais dentro de casa.Monja entendeu isto sem maiores conflitos. Aliás todos entenderam isto rapidamente , até os patos.Ai, ai se não entendessem.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

domingo, 21 de setembro de 2014

A verdadeirta Felicidade

Bom Dia!!!
A verdadeira felicidade vem com o temor de desagradar a Deus.Quando só desejamos agradá-lo somos felizes.
(Salmo 128 Cântico das Subidas)
Um Domingo muito Especial para Todos Nós. Abraços .
Imagem de google.com/natureza

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Tracy Chapman - Talkin bout a revolution

Bebo Valdés y Diego El Cigala Se me olvidó que te olvidé. C. L. S.

Chucho Valdes & The Afro-Cuban Messengers - Jazz à Vienne Live (2010)

Comércio de Mulheres

Tela  de Jean Léon Gérôme Domínio Público
As mulheres , não é de hoje foram consideradas objetos, mercadorias.Dois quadros  de Gérôme retratam duas fases da mesma situação: exposição do objeto a ser leiloado,acima de exame da mercadoria, abaixo.Nesse caso a mercadoria é uma mulher. As mulheres eram expostas em "leilões". As mais bem aparentadas eram mais caras, sem dúvida.
Maria das Graças Pereira Nunes
Tela  de Jean Léon Gérôme Domínio Público
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Dançando


As situações nem sempre foram iguais para todo as as pessoas descendentes das que vieram da África para o Brasil. Sabemos que esta vinda foi consequente do comércio de pessoas.Naquele tempo era permitido e ganhava-se muito dinheiro. Traficar pessoas foi por um bom tempo legalizado pelos governantes e pela igreja dominante da época.Foi uma situação imposta e institucionalizada pelos europeus, do tempo das colônias e referendada pela igreja Católica, embasada na consideração errônea de referências na Bíblia Sagrada à descendência de Cã, filho de Noé.Mas, com o tempo a sociedade brasileira foi se modificando e pessoas de pele escura podiam se alforriar e de um jeito ou de outro ter seu canto, dentro de um matão ou fugir em grupos e formar quilombos.Nesses novos espaços podiam dedicar-se a cultura de seus antepassados e hábitos de aprendidos na convivência senzalar, como praticar danças e músicas como o lundum (lundu) e ficarem alegres e comemorar. Rugendas gostava muito de descrever, em seus quadros, lances da conduta dessas pessoas. Estes sons e movimentos sobrevivem até os dias atuais.
Maria das Graças Pereira Nunes
Imagens: google.com


quinta-feira, 28 de agosto de 2014

suave é a noite.

"Ultimamente tenho passado pela Lapa.Sempre a caminho do trabalho, pela manhã; ou retornando dele a noite. Desço sempre pela ladeirinha onde os camelôs estão já a fechar  suas arcas.eles etão guardando tudo ou já o fizeram quando eu passo à  noite.Sim a noite é o turno mais marcante para mim.Momento de retornar. Retornar para casa, retornar para mim mesma. O retorno de um dia vencido. O desejo de chegar em casa, nosso canto para descansar.Temos este desejo. Todas as noites quando os trabalhadores dirigen-se ao terminal rodoviário de suas  cidades eles  estão sonhando com seus lares.sonhando com o descanso..Querem chegar , porque sabem que no dia seguinte, deverão retornar, fazendo o mesmo trajeto e deverão retornar pelo mesmo caminho de todos os dias.
Retornarão pela necessidade, pelo costume, pela honestidade. Ganhar o pão diário de forma honesta.Muitas vezes este círculo do cotidiano fecha-se de forma é amargurada. Não há transporte garantido.O carro coletivo, ônibus demora e eles ficam muito tempo esperando. Demoram de chegar no trabalho, demoram para entrar  em seus cantinhos.O cansaço aumenta e o stress não os deixarão até o próximo final de semana.  A dor do descaso e do esquecimento, pelas autoridades designadas nas eleições para o cuidado é nesses momentos muito grande."
Goreth Odaída
Imagem de  www.ilheus24h.com.br 

quarta-feira, 30 de julho de 2014


O primeiro livro sobre gênero que li.

Sobre Heloneida



Heloneida Studart nasceu em Fortaleza ,em  25 de  abril de 1932.Era  nordestina, uma mulher da política,  das poucas no seu tempo.Contemporânea de Heleith Safiott.Faleceu em  3 de dezembro de 2007.Filha de Edith e Vicente Studart. Foi vítima das medidas repressoras da ditadura militar, em 1969, levada  para um presídio feminino,onde ficou forçadamente reclusa da sociedade.Foi uma das primeiras entre as defensoras dos direitos das mulheres que tomei conhecimento.Mãe de seis filhos homens. Em 1974 publica o livro citado e revoluciona.Em 1975 ela era uma das  líderes  do movimento feminista brasileiro.

No final da década de  1970,eu era  estudante da  graduação da Universidade Federal da Bahia, os professores  de Didática Geral da Faculdade de Educação dos cursos das licenciaturas, Marina Araújo e Sérgio Farias, considerando a educação das mulheres  indicou-nos, na sugestão bibliográficapara o curso o livro:”Mulher ,Objeto de Cama e Mesa”  de Heloneida Studart. Este pequeno grande livro foi a minha  primeira leitura sobre  gênero.Heloneida foi a primeira autora de gênero para mim.Revi fatos conhecidos do cotidiano das mulheres e tomei conhecimento de outros  e em certa medida comecei a entender algumas  causas.Lutou contra a ditadura militar, no MDB-Movimento Democrático Brasileiro.

A referida autora passou a ser uma referência sobre a defesa dos direitos das mulheres.
Mulher; minha categoria de gênero. Gosto de ser mulher. Heloneida também foi uma mulher  fora do comum em sua época.Além de escritora, teatróloga, jornalista,ensaista;  uma mulher da política brasileira militante do PT-Partido dos trabalhadores.Por esta vertente política, foi seis vezes, deputada estadual . Seu nome está entre as feministas brasileiras.

Maria das Graças Pereira Nunes

Referências
Heloneida studart - Pesquisa Google
Heloneida Studart, a feminista
Heloneida Studart – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste.Heloneida Studart.
Imagem do google.com