quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Dançando


As situações nem sempre foram iguais para todo as as pessoas descendentes das que vieram da África para o Brasil. Sabemos que esta vinda foi consequente do comércio de pessoas.Naquele tempo era permitido e ganhava-se muito dinheiro. Traficar pessoas foi por um bom tempo legalizado pelos governantes e pela igreja dominante da época.Foi uma situação imposta e institucionalizada pelos europeus, do tempo das colônias e referendada pela igreja Católica, embasada na consideração errônea de referências na Bíblia Sagrada à descendência de Cã, filho de Noé.Mas, com o tempo a sociedade brasileira foi se modificando e pessoas de pele escura podiam se alforriar e de um jeito ou de outro ter seu canto, dentro de um matão ou fugir em grupos e formar quilombos.Nesses novos espaços podiam dedicar-se a cultura de seus antepassados e hábitos de aprendidos na convivência senzalar, como praticar danças e músicas como o lundum (lundu) e ficarem alegres e comemorar. Rugendas gostava muito de descrever, em seus quadros, lances da conduta dessas pessoas. Estes sons e movimentos sobrevivem até os dias atuais.
Maria das Graças Pereira Nunes
Imagens: google.com


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