segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Falando com a Camila Pitanga.

 Lembranca do Facebook.

Fortalecer a identidade racial é fortalecer a humanidade, porque a raça é uma : a raça é humana com toda a sua diversidade. Precisamos esclarecer alguns aspectos que ainda estão confusos.Etnia é uma coisa que, muitas vezes, pode divergir da aparência. A aparência é como se distinguirá a pessoa física.No seio das etnias há grande diversidade de aparências.Ser negra, nem sempre significa ter a pele negra. Aparentemente você é morena Camila Pitanga.Senão como iremos te identificar.Estas superficialidades não resolverão o problema que é bem aprofundado. Se isto não for considerado o resto é besteira, não se sairá do lugar....A humanidade é uma raça só, com uma grande diversidade.Vamos falar sobre isto; soa melhor e é mais entendível. Aos poucos estas palavras se acomodarão e formarão entendimento, novos conceitos e mais entendimentos e conceitos....No final, é possível que esqueça-se esta história de três raças que ainda perdura. Uma única espécie a humana, uma única raça....três etnias, grande diversidade....

Maria das Graças Pereira Nunes.

Embaixadora da ONU Mulheres Brasil Camila Pitanga fortalece a identidade racial e política das #mulheresnegras. Já assinou o compromisso em apoio ao movimento #ElesPorElas? Ainda não? Vá lá: heforshe.org/pt " Não sou mulata, morena... Sou negra"

Camila Pitanga 


A adesão é para mulheres e homens. Participem! #HeForShehttp://lm.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Ffolha.com%2Fomgr4td0%3Fcmpid%3Dcompfb&h=AT1cvIx-yuFXPJgDgk2mFdb6uhdUThlTuAVt_rk3TjXvQAoHqPfxvTN2PH36GVsLHWah1g1hzkdI8SnFCjq_YIlcSQN4Go0debFLtYvDJCypWlK_iqTbmW9XIv_UXmqxM88G

domingo, 18 de julho de 2021

Os gigantes de penas.

Em 2006, em janeiro, começo do ano, adquiri quatro pintinhos. Não sabia nada sobre criar galinhas. O vendedor me garantiu que eram três meninas e um menino. Voltei com eles em uma caixinha de papelão, cheia de preocupação pelo bem estar deles, na viagem.  Chegando, foram para uma gaiola. Da qual saiam todas as manhãs para recrear, depois eram engaiolados novamente. Cresceram a gaiola ficou pequena. Havia uma mesa velha; fiz um piso  de madeira para a mesa, fechei com tela de galinheiro. Mudaram de casa. Cresceram. Um galinheiro foi construído na varanda do lado.. Cresceram. Um galinheiro maior. Meses depois, verificando a noite o vulto de uma bola branca no piso do galinheiro. O primeiro ovo. Beleza!!!! Mas, galinhas precisam passear. Criar galinhas e ter que sair para trabalhar, é oxidante. Criava com muita responsabilidade. Acordar às cinco da manhã alimentá-las  soltá-las. Prende- las antes de sair para o trabalho. Lá, passar o dia todo com o pensamento ocupado com eles. Aqueles quatro pintinhos haviam crescido e eram , não quatro galinhas e um galo. Mas dois galos e duas galinhas, enormes. Chamavam atenção.

Receberam nomes adequados. Gertrudes era a galinha "red". Mocinha era a gorda pintada seu vestido que era um sonho de bolinhas, encantadora  ave. Rolland era um galo de aparência muito rara. Penachos branco, violeta, azul. Castanho com potinhos vermelhos e verdes. Um encanto um príncipe violento. Um guerreiro. Esbelto e atacante um grande galo 🐓 de rinha. Batuta redondo, gordo, pesado era o chefe. Rolland era o galã. Ambos com mais de cinquenta centímetros de altura.  Um dia fui surprendentemente atacada pelos dois.  

Final de semana e eles estavam lá no fundo. Fui levar- lhes milho. Um lanche, como uma humilde e dedicada serva. Servi-os ao virar-me para retornar, escapei por pouco do ataque de Rolland, voando alto, direção da minha cabeça.  Correr, correr, muito rapidamente com Roland aos vôos e batuta com o bico em riste, no ataque. Fiquei mal. Mas  vendo- me  salva,  pela grade e achei engraçado . Tem de cortar o esporão deles. Ah, sim. Quem faria isto? Passei a ter cautela com eles.

Descobri que tinham certo respeito a vassoura de ferro. O rastelo. Quando precisava chegar mais perto, sempre armada com o rastelo. Isto foi por um bom tempo.Certo dia,um imprevisto, me acometeu. Sofri um acidente que me limitou bastante. Como cuidar deles? Precisei da ajuda de vizinhos, pessoas amigas próximas. Escolhi Bárbara Magna, uma jovem senhora que eu conhecia de vista, foi- me apresentada. Contratei-a  a cuidar da casa  de mim com o salário inteiro e ela disse que pagaria a  sua previdência. Assim foi. Bárbara tornou-se uma pessoa muito querida. Ela, seu marido e seus filhos, tornaram-se pessoas de consideração. Depois que tudo passou, dispensei-a de todo os dias. Viria apenas periodicamente. Fazer faxinas, até encontrar outro emprego. Todas as pessoas que me ajudam ficam bem depois. Ela conseguiu outro serviço e hoje trabalha em prestação de serviços de limpeza, no judiciário.

Quanto aos gigantes, Batuta e Rolland transaram muito com Mocinha e ela foi ferida pelas garras deles,  algo muito trágico para mim, impotente, sem poder cuidar deles.  Mocinha faleceu. Permiti que Rolland fosse sacrificado, ele estava muito violento..  Batuta, o outro galo atacou Leonardo, o meu ajudante, certo dia, quando ele chegou pela manhã para trabalhar com o Sr. Joselito, seu sogro; estabeleceu- se uma degladiacao. Leo defendia-se sem violência, tentando afastar Batuta com o serrote. Batuta investia, isto durou até que Batuta caiu sobre seu próprio esporão e feriu-se profundo. Aí ele amoleceu um pouco e Leo fugiu dele.. percebi que algo sério aconteceu. Cuidamos do ferimento de Batuta em equipe. Eu, sozinha, não podia. Devo ao Sr. Marcos a atenção de tratar de Batuta. Não foi fácil.Animal pesado, grande, com um buraco enorme no quadril..

 Batuta ficou bom. Depois foi imolado pela velhice. Algo a contra gosto. Mas impostadamente necessário pelo desejo de sua macia carne, granjal. 

Gertha( Gerthrudes, a red),morreu de velha, em uma touceira de capim onde resolvera fazer ninho.

Mas, depois desta quadra,  chegou a  haver muitas cabeças de galinha aqui. Muitos ovos. Nenhum pintinho nascido aqui vingou. Houve tentativas  como o pintinho de pescoço liso, uma gracinha, nascido aqui, nomeado Xerxes. Morreu ainda pintinho. Quem o chocara e adotará como filhinho fora Patinho, a pata principal, que nunca tivera patinhos. Ou tinha mais sentia-se galinha, por isto preferia maternar um pintinho gazo de pescoço liso. Era muito lindo ver  o cuidado da  Patinho com o pintinho de pescoço liso.Havia muitas galinhas de pescoço liso. Mas, quem era a mãe de Xerxes? Difícil saber. Pois bem. Só os patinhos que nasceram aqui sobreviveram.  A população de Patos  cresceu muito e rapidamente. De todos penosos resta a pata Outra. Está no lá fora sozinha. Sinto muito por isto.

Graça Nunes

terça-feira, 13 de julho de 2021

Os vendedores ambulantes

 Naquele tempo, todo vendedor era ambulante e se fosse de pele escura, era vendedor. Fosse de pele clara, era gringo. Eu não sabia a dimensão do que era vir de outro lugar. Mas. Ficava bem claro que gringo era ser diferente. Meu pai dizia. "Que fala outra língua, diferente da nossa. Fala e você não entende porque não sabe a língua dele". Mas o homem do espelho, o que vendeu o espelho para vovó, falava como a gente. Entendi tudo que ele falou." Ele é daqui mesmo, brasileiro. Mora aqui por perto deve ser vizinho da gente aqui." Onde? "Em qualquer uma embocadura destas, por aí. Ele é apenas uma pessoa que luta para sobreviver de forma honesta. Vende. Não quer ser ladrão. Oferece. Compra quem quiser. Mamãe compra porque gosta de dar o dinheiro dela  por besteira." Provocava ..

Eu já sabia ler e fazia boas contas. Noves fora, me intrigava. Me encantava com o mascate. Ele carregava tudo nas costas e tinha um maço de cartões de cor bege, do tom mais claro até o mais escuro, em uma das mãos, presos pelo meio por uma borracha , já bem elástica. O que ele carregava? Desde de flanelas até objetos de cozinha. Eles que introduziram a panela de pressão nos arrabaldes e em anos seguintes a colcha chenille de diversas cores e várias novidades. Pratos e canecos de plástico. O plástico estava em alta, no meado dos anos sessenta. Amávamos o plástico. Na escola nossos utensílios de merenda eram de plástico prato, copos e canecas e até colheres. Alguns colegas comiam o plástico desses objetos. O colorido vivo do  material chamava a ânsia da fome, para além do bocado. Mas , o plástico tinha limites. Não ia ao fogo. Não prestava para vovó. Um utensílio bom era o que não derretia. Então, estava fora. Não tínhamos geladeira. Então o plástico era apenas um enfeite que podia ser esquecido se não service para brincar. Vovó achava que fazia mal. Ela estava certa. Pois bem os "galegos" levavam muita cor na sua bagagem de porta  porta e calculavam tudo muito rápido. Eram bons lo de conta. Por que se comprava muito de suas mercadorias? As facilidades de pagamento e a comodidade. Estava na  nossa porta. Hoje tem-se mercado  virtual com  prazo para chegar, sob certos monopólios. Àqueles vendedores estavam com várias lojas nas suas costas. Eles ainda existem. Andam de moto. Mas podem vir de carrinho improvisado, carrocinha. Estão sempre passando e continuam vendendo. Espero que nunca tirem a mercadoria do alcanse de suas mãos. São trabalhadores.

Graça Nunes




sábado, 10 de julho de 2021

Capotão, Risos!!!

 Este inverno é mais inverno que os que já vivi. Como não temos costume de baixas temperaturas, não temos agasalhos adequados para graus de frio mais frios. Risos. Tenho um capote da "Square Man" comprei no brechó, aqui no bairro,porque achei de rara beleza, um capotão masculino. Não foi barato.Sempre o deixei de molho. Sempre o achei muito quente. Não gosto do seu talhe, nem do caimento.Mas, como ele tem me servido! Meu Deus! Gratidão!

Graça Nunes.

terça-feira, 22 de junho de 2021

A mesa redonda de vovó.

 A humilde casinha onde nasci tinha três salas. A sala de visitas, a sala de jantar e a sala cozinha. Para cada uma destas dava a porta de um quarto.. a sala de jantar era muito aconchegante. Uma mesa redondinha estilo colonial ficava quase no centro. Não exatamente no centro, por causa da circulação. Neste  espaço, além da mesa e duas cadeiras, uma cristaleira que era a obra de arte, um armário de madeira feito por marceneiro, amigo de vovó, muito lindo que eu envernizei, com gaveta para toalhas de prato e outra para o que se quisesse colocar dentro. Não consigo me lembrar agora o que tinha dentro da outra  gaveta que ficava embaixo. A metade da porta era de vidro. Através deste vidro víamos as louças de vozinha. Pouca louça. Xícaras e pratos de almoço e de sopa, uma sopeira, onde também era servido o feijão de domingo, parecia louça portuguesa; havia cenas campestres em azul. Influência oriental. Fui sabendo de tudo aos poucos. Estou falando da sala de jantar de minha avozinha. O lugar de uma mesa arrumada nas festas. Era o que vovó gostava. 

No São João muita alegria. Comida.A canjica tão familiar, porque sempre tínhamos canjica na mesa, para o café da manhã ou jantar. O milho. Titia sempre mandava um bolo de fubá d milho, todo final de semana, por titio, que ia sempre lá, nos finais de semana e de lá trazia suprimentos possibilitados para a gente cá, na cidade, necessitados. Eram grandes afagos da única filha de vovó. Junto com o bolo vinha um frango assado, uma empanada e gibis já lidos de meus  primos,  Bolinha. Luluzinha, e todo o elenco de Walt Disney, além de cartas entre nossas bonecas.  Tudo me alegrava. Mas, voltando a falar da mesinha redondinha, nas festas ela ficava repleta. Depois que titio foi trabalhar, muito mais. As vezes nem dava todos os itens que eram guardados no armário e cestas dependuradas no telhado da cozinha. A mesa era o centro. Ela aumentava e diminuía de tamanho. A comida e o carinho, nos alegrava muito. A cordialidade. Havia muita cordialidade entre nós. As vezes eu saia dos trilhos. Nunca fui enquadrada nos procedimentos daquela linda família que Deus me deu. Eu aprontava e me tornei uma criança rebelde até certa idade. Depois não sei como fui me aquietando. Algo tocou no meu coração. Não adiantaria nada tanta rebeldia e eu passei a agir com mais entendimento, para algumas coisas. As festas eram maravilhosas. Mas, as vezes eu via meu mundo tão pequeno. Restrito a  mim e mais duas pessoas.Uma senhora idosa e um rapaz que saia muito e não queria conversar comigo. Até os dias atuais. A comunicação é muito rara e nas raridades, eu é quem acena. Quando a gente entende a situação, as vezes, declina em ações. Tenho declinado. Lamento muito ele já passa dos oitenta. Seu aniversário vfoi no último dia sete. Está idoso. Mas, sempre teve vida comedida. Nunca foi dado a farras, sempre dedicado a família. Sei pouco sobre como tem passado. Mas, deve  estar bem. Não gosta de aproximação com os demais parentes.

Depois as festas  se restringiram Apenas  a uma dupla: eu e vovó. Depois de muitos currículos; apenas eu. Depois falo mais sobre isto.a Agora não posso. Muita emoção. A autopena é algo restritor. Não gosto

Graça Nunes.



terça-feira, 1 de junho de 2021

Lo Separa-se de seu Tio Abraão: parte de sua história.

 Deve ter sido sofrido para Abraão separar-se de seu sobrinho Ló. Até ali, todo o tempo, estiveram juntos. Depois que voltaram do Egito, onde aumentaram os bens, ficaram ricos, tiveram de separar.  Lo  também deve ter sentido demais. Mas, não podia ficar com o tio e nem queria que ele fosse para outro lugar. Lo respeitava o tio dele. Depois de olhar a paisagem da Baixada de Sidim, o verde exuberante,   Ló viu possibilidades. Talvez possibilidades tanto agrícolas, quanto pastoris e pensou: " não será ruim para mim". Lo foi para o lado Leste das terras do Jordão. Foi para o leste. Ficando o rio Jordão entre ele e seu tio Abraão. Foi morar  na região de Sodoma e Gomorra, de início , não dentro das cidades. Com o tempo entrou na cidade e fixou residência. Com o tempo, Lo também descobriu onde ele estava, com que tipo de pessoas estava a conviver. Ficou sabendo como eram os costumes do lugar, onde foi se parar. Mas, foi ficando. Não sabemos se Lo era casado quando saiu de junto de Abraão, seu tio. Mas , antes de referir-se ao estado civil de Ló,  o livro bíblico de Gênesis informa que  a região em que Lo se encontrava, foi assolada por reis que a obrigavam a pagar tributo. Como se rebelaram a pagar-lhes, a ser subalternada por eles, sofreram com a invasão . Estes reis já estavam incursionando as regiões vizinhas, oprimindo, tomando tudo dos povos, capturando pessoas, saqueando. Os reis de quatro cidade estavam de prontidão para enfrenta- los. Mas, não se deram bem e fugiram, encarado os poços de betume da baixada e caíram neles. Outros, como o rei de  Sodoma escaparam e fugiram para os montes. Os incursores levaram tudo, pessoas, bens e a comida. Isto era uma prática em tempos remotos. No meio dos capturados, foi levado Ló.

Abraão soube e tomou providências. Ele já tinha se aliado com os  chefes da localidade, lideres heveus de Canaã. Com esses homens e , provavelmente o grupo deles e segundo o livro bíblico de Genesis, mais trezentos e dezoito  homens capacitados, escravos dele, "nascidos em sua casa", foram em perseguição aos quatro maiorais. Dessa empreitada guerreira, conseguiram recuperar cativos, bens e viveres. Provavelmente , Ló ficou grato ao seu tio por este livramento. Mas , agora ele já se sentia pertencer a Sodoma , retornou para lá. Tempos depois , o mesmo livro bíblico relata, que Ló foi fenomenalmente livrado do desastre, que varreu cidades do mapa daquela região. Nessa parte,  Lo já aparece casado, com uma mulher, muito ligada ao lugar e tem duas filhas.  Enquanto fugiam da catástrofe, a mulher olha para o lugar, exatamente quando acontece a  explosão, quando desce fogo do céu. Nesse momento ela  se torna-se uma estátua. Mineraliza-se . Lo e as duas filhas escapam. (Gênesis, capítulos 13-14:1-16; capítulo 19:1- 29)

Maria das Graças Pereira Nunes.

 reis

sábado, 22 de maio de 2021

Sozinha.

lembro que vovó sempre estava comigo.Saíamos juntas. Para igreja, enquanto ela podia ir as missas.Enquanto ela podia sair, subir no lotação; para ir a cidade. Naquele tempo, a cidade era a Avenida Sete de Setembro, o point de Salvador.  Vez em quando ia comprar algo bom, de qualidade, como ela dizia. Algo assim, não tinha em área de comércio de gente pobre. Não tinha na Avenida J. J. Seabra, a Baixa do Sapateiros. A Baixa dos Sapateiros era a zona da gente. Mas, quando se queria algo diferente dos outros, algo inusitado que ninguém tinha, preferia-se gastar o pouco dinheirinho na Avenida Sete ou na Rua Chile. A Sloper era o lugar, quanta coisa linda! Eu dizia,  aqui é tudo bonito de gente rica! Era engraçado. Todos riam. Acontecia quando vovó recebia a pensão de vovó. Mas, eu não lembro quantas vezes fomos. Depois de um tempo, não fomos mais. Tudo era comprado por papai e titio. Da comida ao cabelo. Ficávamos a esperar. Eu cresci e comprava o que faltasse nos armazéns de Adilson, na bodega de Sr. Lindolfo e ia também a carvoaria de Sr. Irineu o pai de Marluce e outra moça.
Sua esposa enlouquecera e vivia internada, Naquele tempo, pessoas com doença mental, ficavam internadas. Havia asilo, algo arrepiante. Mas, não se tocava nestes assuntos para não maltratar seu Irineu e as meninas. Afinal elas não falavam de sua mãe, nunca. Eu não falava da minha porque eu não tinha o que falar, nem a conhecia. Estava morta. Elas não falavam porque, se suponha, tinham vergonha , ou talvez sua mãe não estivesse louca nem internada, penso eu hoje. Mas, quando eu via seu Irineu, um homem alto branco com um semblante mórbido,achava que ele escondia algo. Muito magro com um nariz adunco. Eu não gostava de comprar carvão. Mas, a gente cozinhava com carvão o tempo todo. Hoje eu gosto de cozinhar com carvão , com lenha e acho que é muito mais interessante. Também acho que o sabor do alimento fica diferente. Mais gostoso. Também não tínhamos geladeira e as idas a quitandas e armazéns eram atividades constantes para mim. Mas, eu  não achava muito legal. Fazia porque tinha de fazer. Com o tempo vovó já não saia mais e eu, além de fazer compras, tinha de ir a Bancos pagar contas  da casa. Pagar o foro do terreno, uma série de atividades. Eu me  sentia incomodada. As pessoas me olhavam muito na rua. Homens, principalmente e eu não gostava disto. Ana, Lena e Vera, as filhas de D. Olga eram responsáveis por ser uma garota  atraente. Cuidavam de meu cabelo e da minha roupa, elas seguiam a mãe na costura e  cuidavam  uma da outra, eram três irmãs e me acolheram como irmã, mais nova. Eu achava isto muito legal e passei a frequentar sua casa, a única que eu ia, no bairro. Elas eram etnicamente como eu e certa vez Ana arrumava o cabelo da irmã e perguntou se eu queria que ela arrumasse o meu e  foi muito legal, eu gostei tanto que não fui mais  em Hilda arrumar os cabelos. Me identifiquei com a família de Sr Veríssimo o pai das meninas e vovó mandava um agrado financeiro para Ana. Todas três eram estudiosas e caprichosas. Ana  fez o curso Normal no ICEIA. Depois prestou vestibular para Matemática na UFBA, foi aprovada de primeira, é graduada em Matemática   Lena fez 

Como não se queima,r pisando sobre brasas?

 As lembranças cruéis, odiosas vinham sem ela chamar. Lembrando, ela se perguntava: como aguentei tudo isto, meu Deus!Lágrimas desciam suavemente como rios em terra plana. Sua dor era grande , tentava desviar o pensamento, mas lá estava ele , com um semblante sádico, olhando-a com desdém. Ela não era nada, além de um traste para aquele homem. Ele a chamava de animal. Uma vez ele lha disse: " Pensa que casei com você, por causa de tua cara?" Ela pensava. A princípio talvez fosse. Mas, era apenas mais uma coisa. Ela sabia que se houvera algum tipo de amor foi muito superficial, rápido. Ele buscara motivos. Não se apegava a nada nem a ninguém. Ela poderia perguntar em seguida: " E por que foi?" Mas, para que perguntar se ela mesma já sabia a resposta e fora ela quem apostara nisto. Algo errado. Uma ação para infelicidade. Ela o havia comprado. Ele se vendeu. A sua situação e seu caráter, favoreciam isto. E, por que não admitir? Ela se aproveitara da fraqueza dele. Investiu o que pode. Não teve dó, não se olhou. Ela não se valorizou. Agora ela engolia toda a sua crueldade. Quando ela estava no papel,  usando todas as armas, não viu nada. Não porque não visse. Ela estava decidida a fazer e fez. Ela não merecia nada.

Agora estava no buraco, sendo agredida verbalmente. Tinha de aguentar. Ele não sabia exatamente quem ela era. Se revelava para ela como um marido frio, grosseiro, sem consideração. Ela apostava em consertar as coisas. Ainda não queria admitir a derrota que causara a si mesmo. Uma pessoa quando começa a perceber o que se passa e  se ver na situação; pode nesse momento decidir sua vida. Ela não olhou mais para a cara dele. Ele havia saído do banho, estava com a toalha envolvendo seus quadris e suas coxas. Um homem sarado, jovem. Teria um futuro brilhante se quisesse, se pudesse. Fisicamente, ele podia. Mas, porque não se dedicava? Porque algo em sua própria vida o havia marcado, ao ponto de  não permitir que ele almejasse outra vida. Ele não podia ser diferente, embora tentasse. Sim, ele tentava. Mas, outros aspectos o puxavam na direção oposta. Ela colaborara com estes aspectos, sem saber e entrando na vida dele de forma brocante e chamando-o para sua vida de forma impensada. Estavam ali.

Mas, fazia parte de seu eu, não querer desesperar-se facilmente. Mas, perdia o controle sim. Muitas vezes. Agia como louca. Estava diferente. Sua vida a transformara. Mesmo sem louca paixão ela achava que seria bom casar-se com ele. Poderia ter um ou dois filhos, ter a sua família. Seus filhos certamente que seriam lindos. Ele era bem aparentado fisicamente e ela se sentia bem. Quando ela o viu, teve a certeza de que se casaria com ele. Que ideia foi esta? Algo estranho. Seriam felizes. Ele aparentou para ela uma pessoa simples e boa. Mas, esta ideia tintumbeou um pouco,  quando ela o viu por trás de uns tabuleiros no congresso religioso.Ele devorava uma talhada de melancia. O seu semblante rosado e seu olhar injetado, revelava que estava saciando uma grande sede, ou fome. Seu aspecto voraz disse-lhe algo que ela procurou empurrar para o lado. Seu olhar para aquele jovem, naquela situação, lhe revelou que ele tinha algo, sério. Ela ainda não sabia o que era. Mas, o pensamento de que ela podia fazer-lhe muito bem suplantou o insight anteror. Ela era uma pessoa muito autoconfiante.

Começou a pensar que já estava passando da hora de casar e aquela parecia ser a sua oportunidade segura.Mas, quem era aquele rapaz? Aquilo que ela pensava estaria por cima do que quer que seja que ele fosse.. No processo, um dia, olhando para trás na congregação, ele  estava sentado com um mulher e havia uma criança. Ela sentiu que talvez não fosse possível investir, no processo. Descansou por um tempo da ideia. Mas, ao visitar sua tia. Esta lhe disse que fosse para a igreja e frequentasse. Vivia só, precisava de companhia e amizades, no fim do mundo onde passara a morar. As palavras de sua tia  fez-la cair  na real. Sim, era só. Precisava de alguém. Ela comprou e usava uma aliança, para espantar assédios. Isto era eficaz em parte. Agora, olhando fotos antigas, ela percebeu que era uma moça muito bonita e não se dava conta disto. Nem levava isto em conta. Um desperdício 



 

terça-feira, 18 de maio de 2021

 O dilúvio tinha de acontecer   mesmo e muito mais gente poderia ter se salvado. Porque a Terra tem seus movimentos naturais e seus ciclos.  A Terra é um ente com propósito. Construída  com tino , para permanecer. Para isto se faz e refaz, movimentando-se o tempo todo. Equilibra-se e  desequilibra-se.  Assim tem se mantido por eras.  Nós não controlamos isto. Também, não estamos harmonizados com o planeta , considerando o seu ser. Não o conhecemos direito. Não temos acompanhado sua vida. Cuidamos somente da nossa. Por isto que poucos ou ninguém sobrevive, quando a Terra se sacode dá uma rebolada, arrota, cospe ou vomita. Quando isto acontece,voamos todos, para o nada. Podemos sumir por um bom tempo. Precisamos prestar mais atenção nas ondas do planeta. Talvez assim possamos contar histórias mais completas, para manter o fio dos fatos.

Maria das Graças Pereira Nunes.

 

domingo, 11 de abril de 2021

Um traço

 Aqui na minha cabana, agora, além da minhas duas cadelas Breuta e Nina, além do meu gato Monja, meus patos Carlão, Pallocci, as duas patinhas gêmeas, a pata Apolônia e a pata Patinho, estas já idosas, além disso, tem agora onze cães, vinte e tantos gatos, incluindo filhotes que debilitados pela viagens estão morrendo. Os gatos já se espalharam pela vizinhança e os vizinhos já foram sensíveis e estão se dizendo incomodados pelas visitas desses gatos; todos de minha hóspede. Vieram com ela em gaiolas e caixas, chegaram tensos, os gatinhos chegaram em caquinhas e tiveram de ser lavados. Pobre deles. Não sabia da dimensão disto e não imaginei nada. Imaginem que fiquei uma semana em casa para colocar ordem, terminar consertos..............Estou um caco e decepcionada com o resultado dos trabalhos, dinheiro jogado no vaso sanitário, é claro. Mas, tudo bem. A graça dos pequenos cachorrinhos suplanta o desespero A vida é bela;surpreendente. 11de abril de 2015, publicado no Facebook.Imagem do google(quando Lina Lopes veio passar uns dias aqui). 

Graça Nunes..

Imagem copiada de google.com
Nenhuma descrição de foto disponível.

quinta-feira, 8 de abril de 2021

 Em 1988, eu tive uma gripe muito forte, um febrão, fiquei muito mal. Havia me mudado para meu primeiro apartamento. Estava só. O que fazer? Dor de cabeça, fraqueza, febre, vertigem... O que fazer? A ideia chegou, entre um calafrio e outro.Levantei-me trepêga, fui para cozinha e olhei em volta procurei.Achei.Peguei um litro de álcool e joguei sobre mim. Depois, voltei para a sala e deitei-me no chão, enrolada em mim mesmo, buscava esquentar meu corpo com casaco que Layde Magalhães me dera em um inverno longínquo. Era o que eu tinha de mais quente. O cheiro forte do álcool, entrava por minhas narinas e causava uma sensação de alívio. Adormeci. Horas depois estava acordada e sem febre. Fraca, tremula, faminta. Encharcada de suor e sentido uma companhia doce comigo. Mas, eu não ligava para isto. Cuidava que era uma boa impressão. Era suficiente.  Mas, estava com álcool na roupa e na pele. Mesmo assim fui acender um fogo e fazer um chá, aquecer pão fritar um ovo, fazer um café... Esquentei uma água para um banho. O dia amanheceu. Não lembro que dia era, nem se sair para trabalhar.Agora sei que eram tempos de pandemia.Eu não dava conta. Que horror!

Graça Nunes.


domingo, 4 de abril de 2021

Como é assim?

 

As comemorações me aborrecem, porque muita gente não sabe o que realmente comemora e ainda há a interveniência comercial. Esta última influência, afasta todos os sentidos. O único sentido material das coisas tem se contrastado com a nossa ideia de diversidade; fora, seja ela apenas capitalista. Isto tem parecido ser na sua totalidade. Lamentavelmente, até a fé está submetida. Meu Deus!!! A fera é feroz
Graça Nunes.
Imagem copiada de google.
Como Judas morreu?

sábado, 3 de abril de 2021

Pode ser uma imagem de 2 pessoas 

4ShtmS pdoe gahbslgrSitlnsoS redeagea 2gud02dtS0 

Compartilhado com Seus amigos
Amigos

Para mim, a solidão, o isolamento é algo costumeiro, estava já intenso.As amigas que cuidavam daqui quinzenalmente, estão quarentenadas, como eu. Mas, creio que, para elas ,tem sido muito mais aborrecedor que para mim. Eu já era caramujona.Portanto, eu dentro do cantinho, não é novidade. Mas, algo é diferente; a ordem de não sair. Antes eu saia se quisesse; agora não. Tenho falado, monologado como faço muitas vezes. Mas, além dos bichos, tenho ouvintes maravilhosos que tomam providências, sem que eu peça. Agradeço a Jeová pelos bichinhos e por eles.
Graça Nunes.
Imagem de google.com

 

terça-feira, 30 de março de 2021

Mais de minha infãncia.

 Uma amiga perguntou  como se chamava a minha boneca preferida na infância. Respondi-lhe: Rosa. Este era o nome da minha boneca preferida. Mas, na verdade ela, por certo tempo, foi a única. Já estava toda consertada, amarrada, costurada, remendada, mordida , cortada. Pobre Rosa. Um frangalho de boneca. Eu pintava o sete com ela. Uma boneca de plástico. Brinquedo de gente pobre,  pobre materialmente. Rosa na sua miséria representava uma menina destruidora, terrível no seu silêncio e no barulho. Ela recebia tudo que eu queria descarregar. Rosa era um descarrego. Vovó a consertava. Ela me irritava porque não tinha mais nada para ser machucado. Eu queria Graciosa. A outra boneca que vivia nos altos do guarda-roupa, aguardando um momento mais "propício", para ser brinquedo. Lá estava Graciosa. Com um ar de espanto que me aborrecia. Hoje eu a chamaria de boneca sacana. As vezes titio falava com vovó com o rosto bem lívido: "que brinquedo vai servir para esta menina, mamãe? Deixa ela inventar os brinquedos dela." Isto não me parecia ruim. 

Ganhei, certa vez um monte de panelinhas, tudo plástico. O plástico estava ascendendo. Era um kit cozinha, como chamamos hoje. Utensílios básicos de cozinha. Achei interessante.Vovó me disse para que servia cada um deles e eu gostei especialmente da saladeirinha que era verde e tinha tampa. todos os utensílios tinham tampa  O colorido era lindo. Sempre mostrava uma panelinha para papai. Ele sorria mas, não dava importância àqueles brinquedos. Transformei cada utensílio em qualquer coisa que imaginava. Pessoas. Montei uma casa para eles. Como a casa ficava em  um velho criado mudo, cheio de cupins, precisei fazer uma rampa, para que eles pudessem entrar e sair . Eu descia cada um deles pela rampa. Depois, descobrir que batendo na rampa os deslocava, passei a agredir a rampa para vê-los descer. Eles estavam andando! Disto papai gostava e ria  muito. Titio, não. As batidas o incomodavam. Ele não podia estudar e solicitava ajuda a vovó. Eu me rebelava. Risos. Que situação! Papai ficava imparcial.

Com o tempo, Graciosa pode sair do armário. Eu não achava graça alguma nela. Aliás este nome fora iniciativa de vovó. Ela ficava lá, sentada em uma cadeira, com seus olhos arregalados. D. Olga uma vizinha, senhora mui digna, que tinha três filhas estudiosas, vivas até hoje, minhas contemporâneas, era costureira e indo lá em casa, viu graciosa e, certamente vendo-a, com farrapos a levou. A ideia foi boa. Me livrei de Graciosa. Mas, dias depois lá estava  a boneca, na minha cadeirinha de lona. Com os mesmos trapos. Estranhei. Vovó explicou que fora só para tirar as medidas para poder fazer as roupas.. Hum, ah ! Sim. Dias depois Graciosa estava bem vestida com tiara na cabeça, colar, sapatos. Nossa!!!! Gostei de vê-la e passei a me interessar mais por ela... Foi por pouco tempo. Em um certo Natal dos anos 1960, papai entrou porta a dentro, na nossa casa. Ele não morava  mais conosco. Foi direto para a cozinha de vovó, como sempre fazia. Depois, lembrou-se de mim e entregou-me um embrulho. Vi que era brinquedo. Um boneco. Grande tipo bebê que anda. Era engraçado.Amei-o logo. Carlos Alberto. Mas, também não brincava muito com ele. Preferia criar bonecos com as imagens das revistas. 

Recortar as revistas, não era algo aprovado . Com as imagens os textos iam embora e para uma senhora já idosa, as imagens eram importantes. Pior, ela nunca havia prestado atenção que eu estava que nem uma formiga cortadeira, eu tinha acesso a uma tesoura e havia muitas revistas. Incrível, não haver a ligação entre as figuras  que estavam sentadas diante de mim, no formato escola e as revistas. Onde eu teria achado aquelas imagens e as recortado? Fiquei muito abalada, foi muito triste para mim, quando vovó em uma tarde qualquer, naquele tempo,  sentou-se em seu trono e pôs-se a folhear as revistas e se assustou ao ver as páginas todas brocadas. Oxente!!! Não havia nada para ela ver. Vovó aborreceu-se muito. Pensei que ela soubesse. Ela ficou super irada.Para que fez isto? Apontei para os estudantes na classe. Ela olhou mais parecia confusa, estava muito aborrecida... Eu era uma criança estranha para ela e ela, naquele momento, não era  quem eu conhecia. Busquei um refúgio. Me escondi e minha ficha caiu. Eu cortei tudo! 

Cortar as revistas  não fora legal, pela reação de vovó. Horas depois eu sai silenciosamente, do esconderijo, deslizando como uma cobrinha. Fui na ponta do pé para a sala e sentei-me com Carlos Alberto no colo.. Ficamos quietos, silenciosos. A noite chegou e tudo foi comunicado a titio. Ele disse: mamãe, retire as que estão sãs, para a senhora se distrair e deixe as que ela já recortou. Titio jantou na outra parte da mesa  e a sala de aula ficou lá armada, um brinquedo criativo. Depois, tudo passou. Mas, os próprios móveis da sala de brinquedo eram feitos de papelão. Autoria de vovó. Eu pessoalmente não nomeava nada. O nome que vovó chamava a cada brinquedo era combinável para mim e tudo bem. Nomeava minha criações. As bonecas de pano, feitas com perfeição estavam no subúrbio ferroviário, ficavam por lá, na casa da irmã de papai, Tia Gôte. Brincava com elas, quando ia para lá. Descubro hoje que na infância eu não gostava muito  de bonecos. Mas, amava armar as casas de bonecas. Gostava muito das Barbies. Risos.  Depois conto mais.

Graça Nunes.

Imagem de google.

O MELHOR PREÇO] Miniatura Realista - Sala de estar com Gatinho - Click  Inovações | Casa de bonecas de madeira, Casa de bonecas em miniatura, Casa  de bonecas

quinta-feira, 25 de março de 2021

Lázaro e suas irmãs Maria e Marta

 Jesus tinha amigos. Em todas as  cidades que passava ele fazia amigos. Além de seus discípulos e seguidores, pessoas simpatizavam com ele. Em Betânia , Jesus tinha a casa de Lázaro um amigo especial. Lázaro tinha duas irmãs Marta e Maria. Todos eram amigos achegados de Jesus que frequentava  a casa deles e desfrutava da alegria e companheirismo daquela família. Certo dia, Lázaro adoeceu e foi a óbito. As suas irmãs , amigos vizinhos sofreram imensa dor. Quando Lázaro adoeceu, Jesus soube e disse que a doença dele era para a glória de Deus. Naquele tempo, Jesus estava se esquivando de aparecer em público, andava por lugares pouco frequentado e talvez por isto, não querendo ser visto e ser apanhado, morrer antes da hora, ele evitava. Não pode ir ver o amigo. Depois da morte de Lázaro, ele foi por uma combinação encontra com Maria, a irmã de Lázaro em um lugar secreto e conversou com ela. A situação era dolorosa, para as irmãs, para Jesus. Nesta situação está registrado nos Evangelhos, que Jesus chorou. Mas, consolou as duas mulheres. "Lázaro dorme, vou acordá-lo"."Lázaro está morto". Sendo levado até o sepulcro. Mandou tirar a pedra que fechava o túmulo. Orou a Deus.  Chamou Lázaro: " Lázaro, vem para fora". Lázaro saiu do túmulo, veio andando para fora. Foi ressuscitado.

Graça Nunes.

Imagem de google.com

V DOMINGO DO TEMPO DA QUARESMA – A – A ressureição de Lázaro (Jo 11, 1-45)  – Diocese de Campos

 

terça-feira, 23 de março de 2021

Saída do Egito.

Páscoa comemoração muito antiga. Muita gente, povos faziam páscoa. A páscoa judaica têm raízes na saída do povo descendente dos filhos de Jacó, Israel, todos nascidos no Egito, depois de terem convivido lá, por quatro séculos. Esta estadia no Egito foi predita a Abraão. No tempo propício, foram libertos. Páscoa é libertação. Na noite do Exôdo, saíram do Egito, egípcios naturais, nascidos no Egito, descendentes dos filhos de Jacó, Israel. Todos africanos. Muita gente, não daquela família, saiu com eles."Uma grande massa de gente." Moisés e seu irmão Arão e outros homens, lideravam a saída. Este acontecimento foi resultado de muita preparação prévia, material e espiritual. O Pessach judaico.
Graça Nunes.

Imagem:http://zap.aeiou.pt/wp-content/uploads/2014/04/ae93c30e2ac6cfebc2d8cb9878e23298.jpg 

Judeus celebram Páscoa para lembrar saída do Egito - ZAP

quarta-feira, 10 de março de 2021

Uma observação.

 

Publicação do Facebook em 10 de março de 2017
Temos cometido um erro enorme.Centramos as acusações sobre o presidente Michel Miguel Temer Luria.Esquecemos que ele está cercado por todos os lados, além de por si mesmo, por sua forma de pensar, o prazer do exercício do poder, etc. Ele não considera a democracia. Senão, poderia dizer para o Brasil o que se passa de verdade, quais as suas dificuldades, a pressão que vem sofrendo.... Outra coisa; ele prioriza muito mais a sua boa vida que a nossa. Prioriza o partido que o abriga. Portanto, está em um jogo mortal...Ninguém governa sozinho.Em uma democracia não há governo sem participação popular . Enquanto isto nos debatemos como minhoca no sal e eles confundem tudo , ocultam fatos;a mídia ajuda. Combate-se a barganha por um lado e barganhas continuam do outro e o tempo passa. Pessoas estão morrendo por falta de atendimento nos hospitais que estão sem condições para atender,As escolas estão sendo fechadas e depredadas.Não há satisfação para o trabalho. As pessoas estão sendo condenadas a morrer trabalhando........Será que não tinham algo melhor para fazer?
Maria Nunes.
Imagem coletada do google.com.
Nenhuma descrição de foto disponível.

quinta-feira, 4 de março de 2021

4- 8 de março 2021

 

Homens e mulheres têm grande responsabilidade em cuidar cada um de si, uns dos outros e dos outros, outros. Porque estamos todos inseridos em um único lugar, mesmo diverso; único, onde podemos viver, com nossas individualidades e independente delas, agindo no grande grupo, a grande família humana no planeta Terra.
Graça Nunes.
Imagem: https://pindorama.org.br/wp-content/uploads/2017/08/florestas-tropicais.jpg
Florestas, os segredos e riquezas que o Brasil está queimando – Instituto  Pindorama – Permacultura e Sustentabilidade

4- 8 de março de 2021.

 Sabemos que apesar de hoje, apenas, pequenos avanços em referência a vida das mulheres. Infelizmente. Mas, comparando com ontem, andamos mais um pouco. Tudo depende da forma como nós mesmas encaramos o mundo e nos comportamos nele. Há bastante perigo e precisamos tomar cuidado; muito cuidado.Estamos vulneráveis pela nossa condição, como categoria de gênero.

Graça Nunes.

Imagem:https://www.rastro101.com.br/arquivos/imagens/texto/Estupro_1_rastro101.jpg?fbclid=IwAR3GP84ZzbXutDfODoabzx9_lBPtCMxx5zvWMHwAaxRdl0N_N2C-RUEc3n4

 
https://www.rastro101.com.br/arquivos/imagens/texto/Estupro_1_rastro101.jpg?fbclid=IwAR3GP84ZzbXutDfODoabzx9_lBPtCMxx5zvWMHwAaxRdl0N_N2C-RUEc3n4

quarta-feira, 3 de março de 2021

She.

 

Nós todas estamos no planeta para cuidar dele em parceria com nossos irmãos, os homens tonar a vida mais fácil para todos nós. A vida é linda.Queremos sempre viver mais. Mesmo quando tudo está nublado. Buscamos dissipar nuvens densas. ....
Graça Nunes.

She - Charles Aznavour (cover by Arpi Alto)

3-8 de março 2021

 

Hoje, temos certeza. Pesquisas da História pela atividade da Arqueologia, encontrando evidências nas simbologias dos fósseis encontrados analisado, construções antigas e vestígios de vida social em certos sítios arqueológicos.....Mas, os homens participavam e estavam lado a lado. Risos.
Graça Nunes.
 
Pode ser uma imagem de texto que diz "matriarcado Sistema social em que o poder predominante seria o da mulher. (Acreditou-se, no século XIX, que este sistema teria dominado algumas civilizações []Dicio.com.br com.br Dicio"

terça-feira, 2 de março de 2021

Apocalipse

 Toda profecia é como presciência. Então, já era possível saber que morreriam muitos peixes do mar, as águas ficariam polutas, haveria pestilências....O aviso ocorreu, faz muito tempo que foi escrito, muitos humanos morreriam das pestes....Por que seria assim? Por que isto teria que acontecer? João estava exilado em uma área de grande atividade geológica, quando seus sentidos foram escancarados.E ele estava cego, já era idoso, parece que estava em uma caverna..... Não sabemos muito da vida de João o Evangelizador, a ele é atribuída a autoria da escrita de Apocalipse, um livro inspirado. Mas, a igreja de São João, que existe em Patmos é dedicada a João, um teólogo. Canonizado S. João. É o mesmo João dos Evangelhos, aquele que ficou responsável por Maria?

Graça Nunes. 

 

Imagem de Wikipédia; Imagem de São João em Patmos.
1489-99. Por Hieronymus Bosch, atualmente no Staatliche Museen zu Berlin, em Berlim.