quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Pânico é ludibriante.

 

Estive em situações em que as pessoas gritavam e corriam de um lado para outro, em gritos. Estavam em pânico. Estavam em grande desespero. Despertei com aquilo.Uma voz causava tudo e havia batidas fortes de ferro com ferro.Então eu perguntei: O que está acontecendo aqui? Responderam de uma vez só: há alguém quebrando o portão de ferro lá no fundo. Liguem para a polícia! As portas de lá de baixo estão fechadas? Vamos colocar mais coisas nas portas e ficar junto aguardando. Com o tempo, o silêncio total, a escuridão. Depois as sirenes. Policiais armados verificando tudo. Luzes foram acesas. Muitas viaturas na rua de baixo, para prevenir uma fuga. Faróis azuis e vermelhos, iluminavam o chão de pedras na noite escura. Quantos eram? Nada foi visto, nada foi encontrado. Esperei o dia clarear, para ir lá no fundo, verificar o portão. O dia claro. Portão intacto. O que tinha mesmo acontecido? Dias depois, uma moradora de perto estava falando sobre um louco, que estava com uma barra de ferro, na mão, marretando o marcador do estacionamento do condomínio, na noite coincidente e a polícia foi chamada. Entenderam? O pânico é ludibriante. Lamentável. Mas, algumas pessoas têm a doença do pânico.
Graça Nunes.
Imagem de google.com; psicólogos.https://www.psicologo.com.br/panico-medo-e-fobia-psicologo/
 
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Meu tempo de depressão

 

As mulheres são mais depressivas. As mulheres da minha geração, de certo que também se deprimem, faz parte. Mas, não se entrega totalmente, principalmente as de baixo poder aquisitivo. Não tivemos tempo de cultivar a depressão, a melancolia podia ser distraída....Não havia máquina de lavar roupas ou pratos, panelas elétricas e avançadas, fornos de micro ondas, geladeiras auto limpantes, TV e muito menos remot control. Enfrentava ou pulava fora. Não se pensava muito na existência. O que havia era loucura mesmo. Sempre ouvíamos dizer: lembra de fulana? Aquela, nossa colega.... Ela enlouqueceu, quebrou tudo dentro de casa, bateu na mãe, no pai e foi para debaixo da cama, não saiu mais de lá,gritando e chorando, até que o carro do hospício veio buscá-la. Ah! foi um chororô danado. Sua mãe e seu pai. Mesmo depois da agressão. Entenderam que a filha tava doente. Oh! mEU DEUS! Que coisa!!! Quando não era possível enfrentar, a rua era uma opção( pior das opções: ex: mulher de roxo, na Salvador, Bahia). O hospício era a saída(para o inferno e o fim). Tudo era muito difícil e as mulheres dependiam muito mais dos homens e familiares(grande problema). Hoje é diferente. Se fala em depressão e não há mais internações longas de doentes mentais. Não vemos muitos pelas ruas como antes. Onde estão?
Graça Nunes.
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Imagem de google.com
Fonte:https://luizsperry.blogosfera.uol.com.br/2020/01/27/por-que-as-doencas-mentais-estao-aumentando-enquanto-a-saude-melhora/

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

A imagem da mulher na História | Leandro Karnal e Isabelle Anchieta

 

Mas, não podemos esquecer que se trata da " Imagem ". A imagem é a projeção do real ou do imaginário. Mas, as duas projeções têm uma base comum, narrativas e fatos históricos e sociais. A mulher está desde muito tempo no planeta, parindo.Tendo filhos e filhas, ativando a história com seus irmãos homens, vivendo nos mesmos lugares físicos  que eles... A conversa não acaba aqui....

O tema desta aula lembra o livro que gastei,lendo muito.Aqui não posso colocar imagem, mas o autor é Rivair Macedo. O titulo do livro é "A Mulher na idade Média" da Coleção Repensando a História da Contexto. Um assunto já muito conhecido por mim. Gosto muito de temas dessa natureza. Risos. Quando a gente vê as gravuras de mulheres em cenas de antropofagia, temos de lembrar que  A antropofagia tinha motivos. Não estou defendendo. Mas, não era apenas comer.Pensando em caldeirões bruxais; caldeirões estão muito relacionados com nossa existências(femininas). Hoje não se sabe se ainda para antropofagia, eu não sei, pode acontecer. Mas, descobri caldeirões incríveis que também eram usados como forno por indianas cozinheiras, recentemente, em estudos de gastronomia.

"Dona de divinas tetas!". Interessante! Maria jogando leite sobre os infernizados, purgantes. Risos. Mas, não é vaca profana, é? Risos. (Perdoa-me Senhor!) Maria Madalena entra.Maria, mãe de Jesus e Maria Madalena duas personagens dos Evangelhos. Odeia-se as mulheres.Mas, estas duas mulheres servem para as peripécias históricas. Muitas interpretações de um relato, uma narrativa. Muitas bruxas sobreviveram e até hoje a bruxaria está ativa. E, atualmente, querem transformar Maria em uma mulher parideira. Uma mulher que não foi só mulher de Deus. Não foi uma mulher de um homem só.

Acho mesmo assim. As mulheres ainda podem pouco. Ainda são os nossos irmãos masculinos que determinam a vida social. Estamos em luta e a luta é árdua. Apesar de termos conquistas, ainda precisamos de lutar. não lutar contra os homens, mas contra o senso comum, até mesmo entre as estudiosas de gênero.Precisamos tomar cuidado com a expressão não existe controle absoluto, porque estamos em tempos diferentes dos que consideramos aqui.

Em alguns lugares as mulheres vão a guerra, usam armas pesadas...Nas sociedades tribais já participavam. Incrível como alguns pontos são despercebidos ou esquecidos. Nem tudo é general. Mas, acontece. Nosso organismo e nossa constituição física e biológica realmente são  diferentes. Somos sim mais dada a tranquilidade...gostamos de paz, sossego, pintar, desenhar, amamos mais. Eu (sou mulher) não acho bom fazer certas coisas, faço se houver necessidade.... Somos diferentes, homens e mulheres são diferentes. Precisamos conviver bem. 

Maria das Graças Pereira Nunes Oliveira.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Que Nora!!!!

Quando fui informada, que mais um dos filhos de um casal amigo estava prestes a casar, achei muito importante.Conheci o noivo ainda bem pequeno, indo para a escola das séries iniciais. Nunca deixei de vê-lo  daquela forma, mesmo sabendo que já se tornara um homem, biólogo e policial. Cheio de sabedoria. Simpático ao governo atual. Um jovem classudo, orgulho dos pais.  Risos. Lembro que antes do casamento tua mãe me disse que a futura nora exclamara vitoriosa: "Pedi a Deus um homem, que tivesse carro, moto e nível superior e ele me deu!". Fiquei pasma e sem pensar duas vezes disse-lhe: para que queres uma nora destas? Ela foi bem clara em relação ao que sente por teu filho, publicamente. Ela não pediu amor a Deus. Se não pediu não está disposta ao amor. Ela declarou que pediu coisas. Foi admoestada sobre isto? O que ela demonstra esperar desta união?.... A mãe que parece ser igual a nora disse-me. Mas, eles se gostam.

Fiquei triste pelo rapaz um bom menino. Se fosse meu filho teria problemas. Apesar de entender que ele está aceitando isto, porque vai casar, fiquei chocada. O choque veio da concepção dos princípios da mulher cristã e dos Evangelhos. Preferia ouvir que ela dissera: "Pedi a Deus um homem bom, que me amasse, me suportasse, que quisesse ficar o tempo todo comigo, ...que envelhecesse comigo...." essas coisas de sonho. Mas, os tempos são outros. Hoje, as pessoas estão muito dadas as coisas materiais . O amor ao outro é algo desconhecido. Implacável é tratar-se de uma moça membro de  uma igreja. Eles são adventistas sabáticos. As mulheres de Deus são de outra natureza ou deveriam ser.  A boca fala o que o coração está cheio. Portanto, se o começo de uma união é baseado em bobagens, coisas que o tempo pode tirar, fica difícil  achar que o desejo é que a união dure. Não soube mais do casal. Desejo-lhe muitas Bênçãos Divinas...

Graça Nunes.