sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

A imagem da mulher na História | Leandro Karnal e Isabelle Anchieta

 

Mas, não podemos esquecer que se trata da " Imagem ". A imagem é a projeção do real ou do imaginário. Mas, as duas projeções têm uma base comum, narrativas e fatos históricos e sociais. A mulher está desde muito tempo no planeta, parindo.Tendo filhos e filhas, ativando a história com seus irmãos homens, vivendo nos mesmos lugares físicos  que eles... A conversa não acaba aqui....

O tema desta aula lembra o livro que gastei,lendo muito.Aqui não posso colocar imagem, mas o autor é Rivair Macedo. O titulo do livro é "A Mulher na idade Média" da Coleção Repensando a História da Contexto. Um assunto já muito conhecido por mim. Gosto muito de temas dessa natureza. Risos. Quando a gente vê as gravuras de mulheres em cenas de antropofagia, temos de lembrar que  A antropofagia tinha motivos. Não estou defendendo. Mas, não era apenas comer.Pensando em caldeirões bruxais; caldeirões estão muito relacionados com nossa existências(femininas). Hoje não se sabe se ainda para antropofagia, eu não sei, pode acontecer. Mas, descobri caldeirões incríveis que também eram usados como forno por indianas cozinheiras, recentemente, em estudos de gastronomia.

"Dona de divinas tetas!". Interessante! Maria jogando leite sobre os infernizados, purgantes. Risos. Mas, não é vaca profana, é? Risos. (Perdoa-me Senhor!) Maria Madalena entra.Maria, mãe de Jesus e Maria Madalena duas personagens dos Evangelhos. Odeia-se as mulheres.Mas, estas duas mulheres servem para as peripécias históricas. Muitas interpretações de um relato, uma narrativa. Muitas bruxas sobreviveram e até hoje a bruxaria está ativa. E, atualmente, querem transformar Maria em uma mulher parideira. Uma mulher que não foi só mulher de Deus. Não foi uma mulher de um homem só.

Acho mesmo assim. As mulheres ainda podem pouco. Ainda são os nossos irmãos masculinos que determinam a vida social. Estamos em luta e a luta é árdua. Apesar de termos conquistas, ainda precisamos de lutar. não lutar contra os homens, mas contra o senso comum, até mesmo entre as estudiosas de gênero.Precisamos tomar cuidado com a expressão não existe controle absoluto, porque estamos em tempos diferentes dos que consideramos aqui.

Em alguns lugares as mulheres vão a guerra, usam armas pesadas...Nas sociedades tribais já participavam. Incrível como alguns pontos são despercebidos ou esquecidos. Nem tudo é general. Mas, acontece. Nosso organismo e nossa constituição física e biológica realmente são  diferentes. Somos sim mais dada a tranquilidade...gostamos de paz, sossego, pintar, desenhar, amamos mais. Eu (sou mulher) não acho bom fazer certas coisas, faço se houver necessidade.... Somos diferentes, homens e mulheres são diferentes. Precisamos conviver bem. 

Maria das Graças Pereira Nunes Oliveira.

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