domingo, 7 de janeiro de 2018

Ethel



Depois que criei Ethel conferi-lhe qualidades  especiais e virtudes. Fiz-lhe uma roupinha azul, minha cor preferida, que lhe caiu muito bem;sainha casaco e blusinha branca/azul por dentro.Branquinha e de cabelos negros, com o rosto sem vaidade. Seu rosto resignado e cheio de contentamento  e sua pouca estatura deu-lhe a  condição de agregada, entre seus  irmãos.  Ethel sempre cuidado e contida em si mesma, via todas as coisas das outras bonecas de sua natureza e da efusiante beleza e elegância das Barbies e os bebês rosados, os gêmeos apaches a boneca melancia que agora eu esqueço o nome e o coelhinho rosa. Mas, jamais ousava dizer nada; só sorrir de forma  suave e amistosa. Ethel dividia um  loft com seus irmãos/primos  Francisco, Fernanda e Hermínia e sua prima Joana Rosa. Onde sua caminha figurava sempre arrumadinha. A caminha de Ethel. Ethelvina também estudava e foi solicitar um emprego na loja de Indirah, onde se tornou funcionária exemplar, a queridinha das freguesas.Vendia bolsas sapatos, vestidos , saias , blusas ,casacos opinando positivamente na escolha tornou-se a minha preferida, entre as tantas bonecas de pano que eu fizera. Depois coloquei-a em um saco qualquer e nunca mais a vi preciso achá-la para conversamos sobre os tempos. Espero que ela esteja intacta.Grande amiga.
Maria das Graças Pereira Nunes Oliveira.                                                                                                          
Foto  de Graça Nunes


Foto  de Graça Nunes

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