quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Tomada de surpresa.

Hoje, falei com o rapaz, que passou por uma tentativa de assalto, aqui na rua, no dia 20 deste mês. Naquele dia não estava com vontade de sair, mas sai por perto, até próximo ao ponto de ônibus. Estava conversando, quando as pessoas que conversavam comigo correram pelo terreno vazio da Chácara do Adson; eu não entendi nada, não sabia o que estava acontecendo  mas, percebi que era algo pavoroso pela expressão facial das pessoas que me chamavam para o terreno e eu não achava certo entrar na propriedade dos outros e virei-me para ver. Um rapaz corria em alta velocidade aproximando-se e senti que tinha de sair de onde estava. Confesso que faltou tudo e principalmente pernas.Eu não estava entendendo nada, mas senti perigo.Algo amedrontador pela atitude e expressão facial das pessoas. De um lado a estrada. Do outro o mato, o perigo, fosse o que fosse poderia me alcançar, se eu corresse para casa...pensei em um touro bravo, gelei. Mas, não era boi, eu não ouvia o trote.O que seria? Não podia mais olhar pra trás, senti-me morta. Não sei como cheguei na casa de Adson , para unir-me ao pessoal. Eu havia ficado para trás...Meu Deus! Que mundo! Lá, na casa, que estava fechada , as pequenas janelas de vidro meio abertas, senti-me encurralada ao saber que estava acontecendo um assalto e que os assaltantes estavam armados..Depois soube que não chegou a acontecer que os meliantes voltaram para a moto e partiram pela Av. 2 de julho.Viaturas da polícia estavam por aqui no dia seguinte e estão verificando Hoje a vítima me disse que os assaltantes , desistiram porque havia mais gente(ele acha).Perguntei-lhe e você foi para o carnaval? Ele disse: naquele dia não, fui no outro dia. Deu queixa? Não. Mas, para mim, foi tudo muito rápido, eu não vi os atuantes, não vi arma. Não vi nada.Senti-me muito mal.Tudo desagradável.....Não gostei.
Maria Nunes.


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